História do Batan
Segundo
relatos de antigos moradores, na década de 50, o local na verdade era uma
grande fazenda, com criação de gado, plantação de laranja, tinha até uma
fabrica de poste. A vida era difícil...
Conta à história que não havia nada no local: comércio hospital, condução,
escolas, e outros. Tinha que andar muito
para pegar uma condução. E andar naquele
tempo quando chovia então, era só barro vermelho. No ponto onde se esperava o ônibus, tinha uma
árvore enorme, típica do local, o nome dela era Ubatan. Sua grande copa abrigava os moradores com a agradável
sombra. Esta árvore passou ser ponto de
encontro dos moradores. Com isso o nome Ubatan foi ficando
conhecido... Com o passar dos tempos as
letras foram sumindo, de Ubatan sobrou apenas “Batan”. O nome não foi escolhido, ocasionou-se!
As
grandes fazendas foram se desfazendo...
Umas com loteamentos urbanizados, outras com invasões desordenadas. Assim se justifica a formação do Bairro. Na verdade não é um bairro, mas sim um
sub-bairro de Realengo no Rio de Janeiro.
Com a ausência
do poder publico, Batan ficou privado de muitos benefícios. Pois o
poder paralelo dominou o território, com muitos conflitos e guerras local com a
Comunidade vizinha o “Fumacê”. Batan era considerado um local perigoso!
Mesmo
assim O Batan insistia em crescer... Alguns moradores viram ali um bom local
para se investir no comércio.
E assim
vieram, padarias, mercadinhos, lanchonetes, armarinhos, escolinhas
particulares, etc. Até uma escola Municipal veio facilitar a vida das mamães.
Em 2004 o
local foi privilegiado com o PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde),
do SUS. Já não éramos mais um vazio
sanitário!
Em 2007 um grupo de Milicianos invadiu o Batan e
expulsou o tráfico de drogas do local, e a partir daí passaram a ter o domínio
Em Maio
de 2008, jornalistas
de uma equipe de um Jornal, que estavam fazendo uma série de
reportagens sobre a Miliciano
local, foi descoberta pelos milicianos e em seguida torturados. Os jornalistas,
após serem liberados pelos milicianos, acabaram divulgando a notícia no jornal
e desta vez foram os milicianos que acabaram sendo expulsos do local, só que
pela Polícia.
O Poder Público se fez presente! Veio a UPP (Unidade de Policia Pacificadora). Já não havia mais o medo. Batan estava livre! Todos podiam entrar e
sair. Vieram os benefícios.
Urbanizações, iluminação, água canalizada, ONGS, Associação de Moradores ativa,
Pastoral da Criança, Faetec, caminhões de entrega, outros.
Hoje em dia temos no lugar do PACS, uma Clínica da Saúde
da Família Antônio Gonçalves da Silva, que atende a varias Comunidade. Sendo no total de seis equipe de saúde:
Superação, Beija Flor e sol, (Comunidade do Batan), Genesis, Leopoldina e Água
Branca, (Fumace). Todos vivendo em harmonia.
Por em quanto à história fica por aqui! Mas logo vamos dar continuidade, porque nossa
historia esta sendo construída a cada dia.
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