REGIMENTO INTERNO SMS CF Antônio Gonçalves da Silva








REGIMENTO INTERNO
SMS CF Antônio Gonçalves da Silva






INTRODUÇÃO

A CF Antônio Gonçalves da Silva foi inaugurada no dia 18 de Janeiro de 2012 com o propósito de assistir quatro territórios bem definidos e com características bem distintas. A clínica foi planejada para comportar seis ESF, sendo que quatro dessas equipes vieram do antigo CMS Batan, cuja área de abrangência passou para nova clínica, oferecendo mais equipamentos para população, que por sua vez ficou muito satisfeita com a novida e os benefícios recebidos. As outras áreas cobertas pela CFAGS são: a Vila Mirim (Batanzinho), o Conjunto Água Branca (Fumacê) e parte do território do Bairro de Magalhães Bastos.
O Batan é uma comunidade extensa, com cerca de 13000 cidadãos, é coberta por três equipes das seis que compõem a CFAGS ( Superação, Vila Beija Flor e Sol). A Vila mirim é coberta pela equipe Gênesis, o Conjunto Água Branca (Fumacê) é coberto pela equipe Conjunto Água Branca e a equipe Leopoldina cobre parte do território do Bairro Magalhães Bastos.
Toda extensão do território de abrangência é cortado pela Av. Brasil, ficando de um lado o Batan e do lado opostos as comunidades da Vila Mirim, Fumacê e Magalães Bastos.

HISTÓRIAS DAS COMUNIDADES
Havia um pequeno povoado, onde fazendeiros cultivavam laranjas. Mais tarde no local foi implantada uma fabrica de poste. Tudo era muito primitivo com muitas dificuldades... A partir daí o crescimento já era percebido, os progressos estavam chegando!
Tudo era distante, andava-se muito para tudo, padaria, mercado, condução...
As estradas eram sem asfalto, quando chovia a lama era para todo lado, dificultando a vida dos moradores. O pior que nesse tempo ainda não havia luz elétrica, já imaginou?
Com tanta distância para tudo, o povo parava para descansar. E ponto principal de descanso era debaixo de uma bela árvore, com grande sombra. E esse ponto ficou conhecido por todos.
O nome desta árvore era “Ubatan”, o povo sempre marcava o ponto de encontro, de descanso, de referência, debaixo da árvore. E por muito se repetir o nome “Ubatan”, foi encurtado o nome, no final já era pronunciado “Batan”. Assim teve origem o nome da nossa Comunidade.
Hoje “Batan” é muito conhecido por todos, comércio farto, temos escola (a nível fundamental). Em maioria as casas são de alvenaria com água encanada possuindo rede de esgoto, mas ainda encontramos em nossa comunidade local sem a menor condição de ser habitado. Nossa unidade de saúde (CMS – Batan) é a única no local. Temos Pastoral da Criança, Instituições Religiosas, Polícia Pacificadora (UPP), Associação de Moradores, FUNLAR, FAETEC, Creche, ONG- Tatiane Lima (GAL) e etc.
Uma das maiorias dificuldades que enfrentamos é grande demanda no atendimento em nossa Unidade. Antes da transformação de PACS para PSF, havia 01 enfermeira, 25 ACS e em média 8.000 pessoas contempladas. Hoje com a transformação em andamento temos 04 equipes, composta por 04 enfermeiras, 04 técnicos de enfermagem, 29 ACS, 04 AVS, 01 Gerente Técnico, 01 Digitadora, 01 Administrativa, 02 porteiros, 02 vigias e 02 Auxiliar de serviços gerais. A partir desta expansão estamos cobrindo 03 áreas novas, em média contemplamos mais ou menos 3.710 famílias e mais ou menos 10.316 pessoas, ressaltamos que estamos em fase de cadastros nas áreas que eram descobertas. Citamos com muita alegria que recebemos em 2007 o titulo de “Unidade Amiga da Amamentação”, adquirido com muita bravura por todos nós. Somos a única unidade como PACS (quando recebemos o titulo éramos PACS), a receber este honroso titulo.
Temos dificuldades... Mas estamos transformando todas em desafios a serem vencidos.



Capítulo I
  1. Identificação


  • SMS CF Antônio Gonçalves da Silva
Coordenação de Saúde da AP 5.1
Subsecretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Prefeitura do Rio de Janeiro


  • Estrada do Engenho Novo S/N Realengo RJ
  • Telefone: 34679893
BLOG:
Facebook:
  1. Identificação dos Profissionais da Equipe




PROFISSIONAIS
CATEGORIA
VÍNCULO
Adriana de Carvalho Castro de Melo
Enfermeira
CLT
Adriana de Menezes Souza Oliveira
Agente de Saúde
CLT
Adriana de Moraes Correa Carreiro
Agente de Saúde
CLT
Alessandra Kelly Rabelo da Silva
Enfermeira
CLT
Alex Sandro Pereira Braga
Agente de Saúde
CLT
Aline Candido do Carmo
Agente de Saúde
CLT
Aline Pereira da Silva
Farmacêutica
CLT
Allan da Silva Gonçalves
Ag. Administrativo
CLT
Amanda Nascimento de Melo
Agente de Saúde
CLT
Ana Claudia de Jesus Santos
Agente de Saúde
CLT
Ana Lucia Ferreira de Souza
Agente de Saúde
CLT
Ana Paula de Souza
Sanitarista
CLT
Anatiara Queiroz
Téc. de Enfermagem
CLT
André Luiz Tiburcio dos Santos
Agente de Saúde
CLT
Bruno Mendes Nascimento
Gerente Técnico
CLT
Camila Candido de Oliveira Vale
Agente de Saúde
CLT
Carla Figueiredo Pimentel
Téc. de Enfermagem
CLT
Celso Heleno da Silva Paula
Agente de Saúde
CLT
Cintia Vieira de Medeiros de Oliveira
Agente de Saúde
CLT
Cristiane Nascimento dos Santos Silva
Agente de Saúde
CLT
Daiana Costa da Silva
Agente de Saúde
CLT




Nutricionista
CLT

Agente de Saúde
CLT
Daniela Gouveia Vieira Rocha
Enfermeira
CLT
Daniela Regina Fernandes de Abreu
Agente de Saúde
CLT
Diogo Pinas da Silva
Agente de Saúde
CLT
Edna Antonia Santos de Souza
Agente de Saúde
CLT
Eliane dos Santos Cunha Lins
Agente de Saúde
CLT
Elizabete Trugilho Gonçalves
Agente de Saúde
CLT
Elizabeth Souza Martins de Santana
Agente de Saúde
CLT
Elizangela Souza Martins
Téc. de Enfermagem
CLT
Érica Gonçalves dos Santos
Dentista
CLT
Fabiana Alves Bastos
Agente de Saúde
CLT
Fabíola de Carvalho Ferreira
Aux. Saúde Bucal
CLT
Fernando Batista Severino
Agente de Saúde
CLT
Fernando Pereira das Neves
Médico Generalista
CLT
Gabriela Silva de Lima
Psicóloga
CLT
Glenda Freitas Mandarino
Ag. Administrativa
CLT
Graziele Daré Brandão Calhau
Téc. de Enfermagem
CLT
Isa Maria Zagari Rigolon
Fonoaudióloga
CLT
Ismar Chaves Martins
Agente de Saúde
CLT
Jaqueline Costa da Silva
Agente de Saúde
CLT
Jeane Tiburcio dos Santos
Agente de Saúde
CLT
Joseane Alves da Gama
Médica Generalista
CLT
Juliana Freire de Brito
Téc. de Enfermagem
CLT
Julliane Bezerra dos Santos
Agente de Saúde
CLT
Junia Vieira Nunes
Médica Generalista
CLT
Karla Sodré Machado de Souza
Dentista
CLT
Kelly Ondeza dos Santos
Agente de Saúde
CLT
Keyla Medeiros de Oliveira
Agente de Saúde
CLT
Larissa Torres Santos Alves
Enfermeira
CLT
Lilian Maciel Duarte
Enfermeira
CLT
Lucas Santos Argolo
Psiquiatra
CLT
Luciana Esteves de Freitas
Fisioterapeuta
CLT
Maria Angela Teixeira da Silva
Agente de Saúde
CLT
Maria das Graças Pereira Monteiro
Agente de Saúde
CLT
Maria Elizabeth da Silva Mendes
Agente de Saúde
CLT
Neiva Cleria Santos de Almeida
Agente de Saúde
CLT
Noeli Tiburcio dos Santos
Agente de Saúde
CLT
Priscila da Costa Lira
Agente de Saúde
CLT
Priscilla dos Reis Drummond
Téc. de Enfermagem
CLT
Ramão Pereira Braga Neto
Agente de Saúde
CLT
Renan Gorito Alves
Agente de Saúde
CLT
Renata de Almeida Araújo
Médica Generalista
CLT
Rodrigo da Cruz Meireles
Agente de Saúde
CLT
Rosangela da Silva Chinelato
Oficial de Farmácia
CLT
Roseane Lima dos Santos Alves
Agente de Saúde
CLT
Rosimere Moreira Barbosa
Aux. Saúde Bucal
CLT
Rosineia Pinas da Silva
Agente de Saúde
CLT
Selma Moraes de Sousa Moreira
Oficial de Farmácia
CLT
Shirlene Barbosa Rocha
Agente de Saúde
CLT
Silvana Bastos Campos
Agente de Saúde
CLT
Silvana Sobreiro de Oliveira
Agente de Saúde
CLT
Simone Machado Azevedo Oliveira
Agente de Saúde
CLT
Solange Beatriz Santos Martins
Agente de Saúde
CLT
Sonia Aparecida Junqueira Melgaço de Andrade
Agente de Saúde
CLT
Sonia Maria de Sousa
Agente de Saúde
CLT
Sueli Santos de Lima
Téc. de Enfermagem
CLT
Suzana Aparecida Alves Bastos
Agente de Saúde
CLT
Tatiane Alves de Morais
Médica Generalista
CLT
Tatyana Candido de Oliveira
Agente de Saúde
CLT
Teresa Cristina Siqueira de Sá
Prof. Ed. Física
CLT
Thaís Cruz de Paulo
Enfermeira
CLT
Thaís Soares de Carvalho
Agente de Saúde
CLT
Wagner Gomes Laguna Cardoso
Médico Generalista
CLT



  1. Área Geográfica








Capitulo II
Missão, Visão e Valores


  1. Missão




A CF Antônio Gonçalves da Silva tem como missão prestar assistência primária de maneira integral e equânime, com resolubilidade e boa qualidade às necessidades de saúde da população de abrangência.








  1. Visão
Intervir sobre os fatores de risco ao qual a população está exposta, humanizando as práticas de saúde através do estabelecimento de um vínculo entre os profissionais de saúde e a comunidade, proporcionando assim o vínculo de parcerias através do desenvolvimento de ações intersetoriais.

  1. Valores


Na CF Antônio Gonçalves da Silva essa questão se intensifica à medida que os contatos são mais duradouros e intensos e incluem, além do usuário, sua família, sua casa e a comunidade de entorno. Não é possível estabelecer a idéia de quem é nosso usuário, se primeiramente não identificarmos a nós mesmos. Se temos uma consciência derrotada, somos incapazes de desenvolver idéias próprias e não gostamos de mudar nada; podemos fazer estagnar o trabalho de toda a equipe. Ressaltando que a Saúde da Família valoriza a promoção e proteção da saúde do usuário.


Capítulo III
Estrutura Orgânica e seu Funcionamento

  1. Estrutura interna geral


A CF Antônio Gonçalves da Silva está organizada em duas estruturas, uma em gestão e a outra estrutura de prestação do cuidado. A estrutura de gestão inclui: gerente técnico, auxiliar administrativo, colegiado composto por profissionais das seguintes categorias:
  • Enfermeiro;
  • ACS;
  • AVS;
  • Técnico de Enfermagem;
  • Serviços Gerais.
Estes elementos têm as seguintes composições e atribuições.
    1. Gerente Técnico ( GT )
São atribuições do GT:
  • Reportar-se sempre que necessário à coordenação – CAP 5.1;
  • Gerir a UBS em estreita relação com a CAP 5.1;
  • Garantir a gestão da UBS, conforme as diretriz e princípios do SUS ( equidade, integridade e humanização do atendimento);
  • Garantir que as equipes desenvolvam suas ações, conforme as diretrizes da Estratégia Saúde da Família no eixo da linha de cuidado;
  • Cumprir com as atribuições delegadas e/ou as determinações propostas e pactuadas;
  • Repassar as informações de interesse do serviço, oriundas da Coordenação – CAP, para todos os profissionais de saúde lotados na UBS;
  • Avaliar e monitorar as ações das equipes e dos demais profissionais, mantendo atualizadas as informações contidas no painel de monitoramento para ampla divulgação;
  • Assegurar que o conjunto dos indicadores e metas assistenciais, pactuadas entre a SMS e CAP, sejam alcançados;




  • Extrair/exportar/elaborar os relatórios técnicos mensais e/ou outros necessários, descrevendo as principais atividades realizadas, identificando obstáculos e apontando recomendações;
  • Utilizar os Sistemas de Informação de saúde disponíveis para monitoramento/avaliação e planejamento das ações das equipes;
  • Atuar para garantir e melhorar a qualidade das informações de saúde;
  • Implantar as estratégias e protocolos;
  • Representar a UBS em reuniões administrativas e técnicas;
  • Garantir a participação das equipes nas reuniões mensais com a comunidade;
  • Garantir que os auxiliares administrativos mantenham atualizados todas as rotinas administrativas, bem como a alimentação de todos os sistemas afeitos à Atenção Básica à Saúde;
  • Monitorar e otimizar o tempo de agendamento para as diferentes atividades ofertadas pelas Unidades.

    1. Auxiliar Administrativo
São atribuições do Auxiliar Administrativo:
  • Assessorar o Gerente Técnico;
  • Garantir o cumprimento do Regimento Interno do contrato de convivência;
  • Proceder em conformidade para o cumprimento dos horários e assiduidade dos membros da equipe;
  • Gerir o patrimônio e o estoque;
    1. Colegiado
É constituído por cada profissional de categorias distintas da CF Antônio Gonçalves da Silva. A gestão colegiada propicia a construção de um ambiente organizacional que incentiva os funcionários a agirem tecnicamente como facilitadores na criação de alternativas de ações inovadoras, visando uma melhoria na qualidade do serviço prestado. Além disso, pode melhorar o atendimento às demandas e necessidades internas e externas do serviço.
São atribuições do Colegiado:
  • As soluções e resultados obtidos a partir da discussão colegiada são mais sustentáveis e duradouros do que os alcançados por um gerente ou um pequeno grupo de gestores;
  • Processos colegiados produzem uma visão compartilhada por todos e enriquecida pela variedade de pontos de vista, competências e funções dos que são membros do colegiado;
  • São também processos que podem ganhar maior governabilidade porque tem o potencial de engajar representantes de todos os componentes da equipe da unidade;
  • Outra vantagem é que os esforços e avanços alcançados pela Unidade passam a contar com vários “porta-vozes”, ou seja, pessoas que têm informações do que se passa no colegiado podem atuar como formadores de opinião, para dentro e para fora do serviço. Podem melhorar a imagem externa da unidade e estreitar as relações de trabalho.

  1. Organização Interna e Interdisciplinar


A organização do trabalho interdisciplinar é existente, integrado estratégia organizada para o desenvolvimento de ações estruturantes e de incentivo. Integradas áreas técnicas, sendo assim uma equipe multidisciplinar, porém para haver um trabalho eficiente exige cooperação e comunicação entre os membros. As principais estratégias de desenvolvimento são: Modelo de equipe multidisciplinar, Gestão interna, definições de tarefas e responsabilidades, sistema de informação, comunicação interna e externa, autonomia e auto – responsabilização.
  • Modelos de equipe multidisciplinar - cada equipe é composta no mínimo, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de saúde. Outros profissionais, como dentista, assistentes sociais e psicólogos, podem ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio.
  • Gestão interna - expressamente discutido pelos membros da equipe e a CAP, assumido por todos os profissionais das equipes, através do planejamento anual das ações.
  • Definição de tarefas e responsabilidades – de acordo com as atribuições determinadas pela portaria 648 do Ministério da Saúde. Estas estão no próximo ponto deste regulamento;
  • Manutenção de um bom sistema de informação e de comunicação entre os diversos grupos profissionais;
O sistema de Informação utilizado é o VITA CARE e encontra-se em fase de implantação. Mostra-se um sistema de adequado acompanhamento e gestão por parte da equipe.
A comunicação se divide em interna e externa. A comunicação interna é feita por meios formais e informais, e sua gestão é assegurada pelo gerente técnico e pelo administrativo. Os meios, função e conteúdo são os seguintes:
- Reunião Semanal: as equipes têm um turno semanal dentro do cronograma dos profissionais, reservado para realização de reunião da equipe, onde é indispensável a presença de todos. Nesta são passadas informes, discussão de casos que sejam relevantes e planejamento de ações daquela semana. Cada equipe tem seu dia de reunião.
- Reunião semanal de gestão: reunião realizada com todos os membros que compõem a estrutura de gestão com intuito de repassar as informações para que estas sejam direcionadas para os demais membros da equipe em suas reuniões semanais. E com objetivo de trocar experiências, promovendo maior entrosamento e planejar ações conjuntas.
- Informação em suporte de papel com conteúdo para conhecimento de todos ou de algum grupo profissional que ficam afixados em quadro de aviso ou escrito em quadro branco.
A comunicação externa realiza uma estratégia própria de comunicação que inclui o desenvolvimento e consolidação de uma imagem junto com a comunidade, proporcionando a permanência e/ou construção de vínculo.
  • Capacitações constantes dos diversos membros das equipes para desenvolver a autonomia e a auto – responsabilização.




  1. As intervenções e áreas de atuação dos diferentes grupos profissionais que integram as equipem


  • Atribuições do médico:
I - realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
II - realizar consultas clínicas e procedimentos na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.);
III - realizar atividades de demanda espontânea e programada em clínica médica, pediatria, gineco - obstetrícia, cirurgias ambulatoriais, pequenas urgências clínicas cirúrgicas e procedimentos para fins de diagnósticos;
IV - encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta complexidade, respeitando fluxos de referência e contra - referência locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário, proposto pela referência;
V - indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário;
VI - contribuir e participar das atividades de Educação Permanente dos ACS, Auxiliares de Enfermagem, ASB e THD;
VII - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.

  • Atribuições dos Enfermeiros:


I - realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na CMS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações e etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
II - conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações;
III - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;
IV - supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da equipe de enfermagem;
V - contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de Enfermagem, ASB e TSB;
VI - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.

  • Atribuições do Cirurgião Dentista:
I - realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal;
II - realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo  atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais;
III - realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade;
IV - encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento;
V - coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais;
VI - acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.
VII - contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do TSB, ASB e ESF;
VIII - realizar supervisão técnica do TSB e ASB;
IX - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
  • Atribuições do Auxiliar de Saúde Bucal (ASB):
I - realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde;
II - proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados;
III - preparar e organizar instrumental e materiais necessários;
IV - instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o TSB nos procedimentos clínicos;
V - cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;
VI - organizar a agenda clínica;
VII - acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da equipe de saúde da família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar; e
VIII - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
  • Atribuições do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem:
I - participar das atividades de assistência básica realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na CMS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.);
II - realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a famílias em situação de risco, conforme planejamento da equipe;
III - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
  • Atribuições do Agente Comunitário de Saúde:
I - desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adstrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade;
II - trabalhar com adstrição de famílias em base geográfica definida, a micro - área;
III - estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o planejamento da equipe;
IV - cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados;
V - orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;
VI - desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e de agravos, e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito daquelas em situação de risco;
VII - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe;
VIII - cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle da malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de janeiro de 2002.

Nota: É permitido ao ACS desenvolver atividades nas unidades básicas de saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
 



Capitulo IV
Compromisso assistencial




  1. Horário de funcionamento da UBS e cobertura assistencial
A CF Antônio Gonçalves encontra-se aberta das 08 as 20 horas de segunda-feira a sexta-feira e aos Sábados de 08 as 12 horas, garantindo atendimento agendado e/ou no próprio dia, visto que são realizados atendimentos por demanda programada e demanda espontânea com porta de entrada acolhedora. Vale ressaltar, que a porta de entrada preferencial é por demanda programada.


  1. Definição da oferta de serviço


As necessidades básicas da família estão relacionadas como o meio ambiente, a vida e a reprodução, alimentação, vestuário, habitação, educação, transporte, segurança, profissionalização, visão do mundo e saúde.
A consciência coletiva da família deve ser despertada para a relação tamanho da família/condições de vida para que as crianças cresçam num ambiente sadio e com chance de ter educação e profissionalização para exercer alguma atividade.


Carteira básica de serviços
A carteira representa o conjunto de Cuidados gerais de saúde nas diferentes fases da vida à pessoa no seu contexto familiar e social. Na CF Antônio Gonçalves da Silva esses cuidados são oferecidos por uma equipe multidisciplinar (Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Psicólogo, Assistente Social, Terapeuta ocupacional, Farmacêutico, Psiquiatra, Educador Físico, Técnico/ auxiliar de enfermagem, ACS e AVS).
- População Alvo: 23400 usuários.
- Objetivo: acolher e atender o usuário de uma forma sempre holística.
- Serviços oferecidos:
- Grupos desenvolvidos na CF Antônio Gonçalves da Silva, tais como:
Esses grupos são direcionados para todos os usuários da CF Antônio Gonçalves da Silva.
1. Planejamento Familiar
É o conjunto de ações executadas pela equipe de saúde e usuários que visam nortear a escolha de ter ou não filhos, passando conceitos de cidadania, sexualidade e saúde reprodutiva, através de práticas educativas, consultas individuais e implementação dos métodos. Pode ser em grupo ou individual.
Público - alvo – mulheres e homens.
Objetivo – oportunidade de fazer escolha consciente para formação da família.
2. Grupo de Gestante
Baseado na Portaria GM nº 569, de 01/06/2000, temos como objetivo analisar das necessidades de atenção específicas à gestante, ao recém-nascido e à mulher no período pós-parto, busca concentrar esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbidade - mortalidade materna e Peri natal. Adotando medidas que assegurem a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal.
Objetivo – a qualidade de vida, bem-estar, alta – estima, a importância do aleitamento materno e autonomia da gestante, através da troca de experiência entre as gestantes.


Local – sala/parte externa da unidade e me locais da comunidade.


Execução – qualquer profissional de nível superior e médio capacitado/treinado.


Prazo – até o final da gestação.
Tempo médio previsto – 2 horas e 30 min./mensal.
3. Grupo do Adulto - HIPERDIA
Segundo Geoffrey Rose (epidemiologista inglês), “ um grande número de pessoas expostas a um pequeno risco pode gerar mais casos que uma pequena quantidade de pessoas expostas a um grande risco”. O ministério da Saúde considera a estratégia populacional de prevenção a mais efetiva e segura do que a procura por indivíduos de alto risco.
Objetivo – orientar, reeducar nos hábitos alimentares, ensinar como lidar com a doença – Hipertensão Arterial e Diabetes Miellitus.


Local – auditório da unidade ou na parte externa da unidade.


Execução – qualquer profissional de nível superior e médio capacitado/treinado.


Prazo – sem prazo, o usuário participa de quantos encontros desejar, os encontros são semanais.
Tempo médio previsto – 1 hora a 1 hora e 30 min.


4. Grupo de Tabagismo
As Unidades de Saúde são setores ainda mais propícios ao desenvolvimento da educação em saúde, ocupando esta, lugar especial na atenção primária. Unidade de Saúde pode ser conceituada como sinônimo de prevenção, uma vitrine de promoção da saúde e, seus profissionais são modelos de comportamento.
Nas duas últimas décadas, o Governo Federal vem investindo através de campanhas e leis na questão do tabagismo enquanto comportamento prejudicial à saúde, tanto dos dependentes do cigarro (nicotina), quanto do fumante passivo.
Os grupos de tabagismo é uma alternativa de tratamento e educação em saúde. É sabido, que 80% dos fumantes desejam parar de fumar, porém apenas 3% conseguem parar sozinhos a cada ano ( Fonte: Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer). O tratamento em grupo torna-se eficaz por ser mais econômico (atende a um maior número de pessoas) e possibilita a troca de experiências.
Objetivo – conscientização.


( EM CONSTRUÇÃO)

5. Grupo Saúde do Homem
Existe ainda muito preconceito e distância do homem procurar a unidade de saúde para se consultar. Mais tendo visto a importância em passar e divulgar esse assunto a CF Antônio Gonçalves da Silva resolveu inserir este grupo. Esse é o grupo mais pré maturo da unidade e vem se desenvolvendo numa crescente animadora, com encontros mensais onde comparecem em média 30 homens.

6. Grupo Amigos da Horta/ Alimentação Saudável/ Meio Ambiente
Objetivo – orientar, reeducar nos hábitos alimentares, sempre incentivando atitudes saudáveis como: Plantio, preservação do meio ambiente, reciclagem de material e/ou alimento. Algumas atividades que promovem geração de renda com: Sabonetes e velas artesanais com efeito repelente, que afasta inclusive o mosquito da DENGUE.


Local – auditório da unidade, na parte externa da unidade e em alguns locais da comunidade.


Execução – qualquer profissional de nível superior e médio capacitado/treinado.


Prazo – sem prazo, o usuário participa de quantos encontros desejar, os encontros são semanais.
Tempo médio previsto – 1 hora a 1 hora e 30 min.


7. Bolsa Família
O Programa Bolsa Família foi instituído pela Lei n.º 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e regulamentado pelo Decreto n.º 5.209, de 17 de setembro de 2004. A Portaria Interministerial n.° 2.509, de 18 de novembro de 2004, por sua vez, dispõe sobre as atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas ao cumprimento das condicionalidades das famílias beneficiárias do Programa. Na CMS Batan e realizado o acompanhamento da bolsa família por todos os profissionais envolvidos na estratégia e é esclarecido sobre a importância da família na sua participação no cumprimento das ações que compõem as condicionalidades da saúde, deixando-a ciente de sua responsabilidade na melhoria das suas condições de saúde e nutrição.
8. Saúde Bucal
Iniciativa – palestras / peças teatral desenvolvidas por ACS. Até o momento não é constituído em nossa equipe, a equipe de odontologia, em andamento.


Publico Alvo – crianças, adolescente.


Objetivo – orientar, esclarecer algumas dúvidas referente a saúde bucal, orientação alimentar e


Modo de contato – através das vistas domiciliares dos ACS.
Execução – ACS.


Local – escolas e igrejas.


Tempo médio – depende.
9. Grupo de Adolescentes
Iniciativa – palestras, vídeos.


Publico Alvo – adolescente.


Objetivo – a qualidade de vida, bem-estar, alta – estima, esclarecer algumas dúvidas referente ao assunto discutido no momento e através da troca de experiência.




Modo de contato – através das vistas domiciliares dos ACS.
Execução – ACS e Técnicos.


Local – escolas ou na unidade.


Tempo médio – depende.
10. Grupo de Artesanato
Objetivo – a qualidade de vida, bem-estar, alta – estima, valorização familiar.

Modo de contato – através das vistas domiciliares dos ACS.
Execução – ACS.


Local – área externa da unidade e em alguns pontos específicos da comunidade.


Tempo médio – depende.


- Programas desenvolvidos na CF Antônio Gonçalves da Silva:
Cada equipe acolhe e atende sua área adstrita - demanda programada ou não.

  1. Acolhimento mãe – bebê


A Estratégia Acolhimento Mãe-Bebê foi implantada no Município do Rio de Janeiro em 2003, cumprindo as linhas de cuidado estabelecidas pela Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil do Ministério da Saúde. Como uma das linhas de cuidado, a Agenda estabelece a “Primeira Semana Saúde Integral”, em que todo recém-nascido (RN) deve ser acolhido na Unidade Básica de Saúde (UBS) durante a primeira semana de vida para avaliação das condições de saúde da criança, da mãe, incentivo ao aleitamento materno e apoio às dificuldades apresentadas. Estamos retomando, o acolhimento em domicílio com intuito de aumentar o vínculo com as famílias, ter mais contato com todos da residência e consequentemente se aproximar da realidade individual dos núcleos familiares. Isso possibilitará orientações mais focadas e objetivas visando o crescimento e desenvolvimento saudável da criança e também a redução das taxas dehhyuj mortalidade infantil.


Iniciativa – puérpera referida pelas maternidades públicas e privadas.


Publico Alvo – puérpera e recém - nascido.


Objetivo – orientar, esclarecer algumas dúvidas referente ao RN, a avaliação da saúde da puérpera, orientação no aleitamento materno, curativo do cordão umbilical, vacinação do RN/mãe, agendamento da primeira puericulturas, encaminhar a puérpera ao planejamento familiar.


Modo de contato – através das vistas domiciliares dos ACS, enfermeiros, médicos e/ ou técnicos. Na maioria das vezes o acolhimento é realizado no 5º dia de vida.
Execução – enfermeiros ou médicos.


Local – consultório ou em visitas domiciliares.


Tempo médio – depende.
2. Puericultura
Origem na França, em fins do século XVIII e foi definida como um conjunto de regras e noções sobre a arte de criar fisiológica e higienicamente as crianças (ROCHA, 1987).


Iniciativa – encaminhada após o acolhimento mãe – bebê, busca – ativa através das visitas domiciliares realizada pela equipe, a iniciativa da mãe a procurar o atendimento,


Publico Alvo – crianças de 0 a 10 anos.


Objetivo – desenvolver ações que favoreçam o crescimento; o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança; diminuir a mortalidade infantil; proporcionar atendimento rotineiro, periódico e contínuo; acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento das crianças; incentivar e apoiar o aleitamento materno; orientar a alimentação; garantir níveis de cobertura vacinal de acordo com as normas técnicas do Ministério de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde; identificar precocemente o processo patológico; favorecendo o diagnóstico e tratamento oportunos; promover a vigilância de situações de riscos específicos: desnutrição, recém - nascidos de risco, problemas visuais e outras.


Modo de contato – na maioria das vezes através do acolhimento, através das vistas domiciliares dos ACS, enfermeiros, médicos e/ ou técnicos e é uma consulta subseqüente.
Execução – enfermeiros ou médicos. A assistência, no programa de puericultura da CMS Batan, é prestada mensalmente, sendo intercaladas consultas com médico e enferma, que se restringe a medir, pesar, fornecimento de noções sobre higiene corporal e vestuários, além de um exame físico completo.


Local – consultório.


Tempo médio – 10 a 15 minutos.










3. Pré-Natal
a gestante, em suas idas e vindas na busca de seus objetivos, experimenta sentimentos contraditórios que, às vezes, a deixam sem rumo para seguir. Tais sentimentos oscilam dentro de um misto de medo, angústia, desesperança, insegurança, felicidade e alegria ao ter a sensação da realização do sonho de quase todas as mulheres ter um filho.” Stefanelli
Iniciativa – através do grupo planejamento familiar, visita domiciliar realizada pela equipe e/ou da mesma quando procura a unidade para a realização do TIG ( realizado na hora) – caso o resultado positivo (+), a usuária é orientada a procurar o profissional – enfermeiro ou médico para realização do pré – natal; caso o resultado dê negativo ( - ), a usuária e encaminhada ao planejamento familiar e consulta médica, devido a amenorréia.


Publico Alvo – gestantes.


Objetivo –


Modo de contato – demanda livre, através das vistas domiciliares dos ACS, enfermeiros, médicos e/ ou técnicos.
Execução – enfermeiro e médico, sendo realizada na CMS Batan somente gestação de baixo risco, gestação de alto risco são encaminhadas para a Unidade de referência.


Local – consultório ou em visitas domiciliares.


Tempo médio – 15 a 20 minutos.




  1. Preventivo
Consiste no desenvolvimento e na prática de estratégias que reduzam a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e sociais dos cânceres do colo do útero e de mama. Com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pela morte de 230 mil mulheres por ano. No Brasil, para 2010, são esperados 18.430, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. Sabe-se hoje que o surgimento do câncer do colo do útero está associado à infecção por um dos 15 tipos oncogênicos do HPV. Estima-se uma redução de até 80% na mortalidade por este câncer a partir do rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos com o teste de Papanicolau e tratamento das lesões precursoras com alto potencial de malignidade ou carcinoma “in situ”.
Fonte: Ministério da Saúde.


Iniciativa – busca – ativa das visitas domiciliares, demanda livres ou encaminhadas de outras unidades.


Publico Alvo – mulheres em idade fértil, segundo orientação do Programa da Saúde da Mulher – faixa etária 25 a 64 anos.


Objetivo – orientar, esclarecer a importância da realização desse exame, enfatizando os fatores de risco que são o tabagismo, a baixa ingestão de vitaminas, a multiplicidade de parceiros sexuais, a iniciação sexual precoce e o uso de contraceptivos orais. E sendo detectado precocemente a lesão tem cura.


Modo de contato – presencial.
Execução – enfermeiros ou médicos.


Local – consultório.


Tempo médio –15 a 20 minutos.


  1. Sala de procedimentos (injeções, verificação de pressão arterial, HCT, temperatura, TIG)
CONSISTE EM ACOLHER AS MENSAGENS ENVIADAS PELO OUTRO COM COMPREENSÃO EMPÁTICA. É QUANDO INFORMAMOS À PESSOA QUE FALA ESTAMOS INTERESSADOS NELA ( MESMO QUE ATRAVÉS DO SILÊNCIO).”
Chalifour – 1993


Iniciativa – demanda livre, busca – ativa das visitas domiciliares, através das consultas subseqüentes ou não.


Publico Alvo – usuários da área adscrita da UBS.


Objetivo – acolher, orientar, esclarecer o procedimento realizado.


Modo de contato – presencial
Execução – enfermeiro, médicos e auxiliar/técnico de enfermagem.


Local – sala de procedimentos.


Tempo médio – depende do procedimento realizado.















  1. Marcação de Consultas da USF


Cada profissional, como médico, enfermeiro e cirurgião dentista, ficam responsáveis de realizar seu cronograma com a coordenação da gerente técnica. E também fica a responsabilidade de cada profissional abrir sua agenda conforme as necessidades levantadas pelo ACS ou pela livre demanda. Seguimos as orientações (números de consultas, ações, visitas domiciliares) conforme as metas estabelecida pela Secretária de Saúde junto a CAP.
Consulta programada – é a que destina a prevenção – vigilância de saúde, a controle de problemas e doenças crônica/aguda, podendo ser marcada à distância de dias ou semanas, podendo chegar a 30 dias.

Consulta não programada – demanda livre.

Encaminhamento – caso seja necessário encaminhar o usuário, o profissional (algumas referências o profissional enfermeiro pode assinar) preenche e em seguida é encaminhado ao responsável pela marcação – SISREG ou a nossa Unidade de referência.

Visita domicilia – a equipe da CF Antônio Gonçalves da Silva tem alguns cuidados, como:
  1. Todo domicílio merece igual respeito e atenção, quer seja a mansão mais luxuosa ou a mais simples moradia alternativa;
  2. Peça autorização para entrar, pergunte se o horário é conveniente e se possível agende as visitas;
  3. Seja atencioso e demore o tempo necessário
  4. Não fique analisado o ambiente e o que existe à sua volta, salvo o imprescindível para completar seus relatórios;
  5. Seja discreto, conserve a confiança das famílias.
  6. Evite críticas e condenações;
  7. Seja cortês, ofereça sua ajuda e não emita juízo de valo sobre a conduta das pessoas.
  8. Mantenha-se digno da confiança dos moradores e procure conseguir melhorias para a localidade.

Comunicação com o usuário – Definição das formas de comunicação entre os usuários e a UBS e das normas de funcionamento e acesso aos serviços, tais como, telefone (quando o mesmo solicita alguma informação) ou através de folhetos educativos e informativos.


Organização dos Prontuários

Os usuários cadastrados e acompanhados pelas equipes de saúde da família devem ter prontuário familiar;
Todos os procedimentos ou consultas realizados pelos profissionais da unidade devem ser registrados com letra legível, carimbado, assinado e datado, ou em prontuário eletrônico;
O arquivo dos prontuários das equipes de Saúde da Família deve ser feito pelo
número: equipe/micro - área/família.

Encaminhamentos e referências

Todos os profissionais da unidade devem conhecer suas referências dentro do sistema de regulação (SISREG III) e regulação de CAP, assim como o TEIAS da sua área;
Todo encaminhamento realizado pela unidade deve ser realizado por meio de referência e contra - referência de forma que o usuário tenha orientações precisas sobre datas e horários.
A unidade deve ter controle de todos os encaminhamentos realizados para análise.












































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Formação e Compromisso para a Qualidade
Neste capítulo serão descritos os compromissos da equipa em assegurar que os profissionais se mantêm habilitados a exercer a sua profissão com a melhor qualidade possível.
O desenvolvimento profissional na UBS deve sustentar-se nos seguintes valores e princípios:
  1. Analisar o processo saúde/doença na dinâmica individual, familiar e comunitária;
  2. Conhecer a ética e a importância das visitas domiciliares;
  3. Dominar os conceitos de território, área, micro – área, família e domicílio;
  4. Conhecer fatores de risco;
  5. Valorize o usuário, seus problemas e sentimentos.

  • Registro

Toda equipe da tem um livro de ordens e ocorrências, para registro das reuniões semanais de equipe, reunião geral ou alguma intercorrência ocorrida na equipe.

  • Cronograma

Cada profissional – médico, enfermeiro, cirurgião dentista, auxiliar/ técnico de enfermagem e ACS possui um cronograma. Conforme os números de turnos e procedimentos determinados pela SMS. São três turnos diários ( manhã/ tarde e niote), cada profissional tem uma ação ou um procedimento diferente do outro, tais procedimento como: turno de visitas domiciliares, turno de reunião, turno de grupo, consultas (puericultura, preventivo, pré – natal hipertenso/ diabéticos), turno de sistema – VITA CARE.


  • Periodicidade das reuniões

As reuniões da CF Antônio Gonçalves da Silva devem realizar-se semanalmente. Por cada trinta dias deve ocorrer pelo menos uma reunião geral com todos os profissionais da clínica sendo as restantes de caráter clínico/informativo e até mesmo para traçar planos de ação educativa tanto para a comunidade quanto para o profissional.















Capitulo VI
Considerações Finais


A saúde da Família, como estratégia de reorganização do Sistema de Atenção Básica do SUS, torna clara a importância de um olhar que transcenda o biológico. Compreender as dimensões psicológicas e sociais das famílias é essencial para aproximar-se de cada indivíduo e da realidade por ele vivenciada.
É fundamental para os profissionais da área de saúde a integração na historicidade de seus usuários para que possam compreendê-los e descobrir a melhor forma de direcioná-los para uma vida saudável.











































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